sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Diz ministro:''Coreia do Sul bombardeará Norte se for atacada''.

    Ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, durante Assembleia Nacional em Seul. o novo ministro disse nesta sexta-feira que o país bombardeará a Coreia do Norte se tentar repetir o ataque da semana passada. 03/12/2010 REUTERS/Jo Yong-Hak  A Coreia do Sul disse nesta sexta-feira que bombardeará a Coreia do Norte se o país tentar repetir o ataque da semana passada contra seu território, disse nesta sexta-feira o novo ministro da Defesa sul-coreano.O novo ministro, general reformado Kim Kwan, fez a declaração durante a reunião parlamentar de confirmação de sua nomeação para o cargo, um dia depois de a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton,ter dito que a Coreia do Norte representa uma ameaça para a região e o mundo.
"Se houver novas provocações, nós certamente vamos usar a aviação para bombardear a Coreia do Norte", disse Kim, quando indagado sobre se iria responder a um outro ataque norte coreano. Na semana passada o Norte bombardeou uma ilha perto da disputada fronteira entre os dois países, matando dois militares e dois civis.
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, já que depois da guerra de 1950-53 não foi assinado um acordo de paz, mas apenas um armistício.
O Norte tem mais de 5 mil lançadores de foguetes apontados para Seul, a capital sul-coreana, em cuja área metropolitana vivem cerca de 25 milhões de pessoas.
Reuters

Israel pede ajuda contra incêndio florestal; mortes chegam a 42

TIRAT CARMEL, Israel (Reuters) - Aviões de quatro países participam nesta sexta-feira do combate a um enorme incêndio florestal perto de Haifa, no norte israelense, o pior da história do país. Foram registradas 42 mortes.
"Os incêndios ainda não estão sob controle, e os ventos fortes estão piorando as coisas", disse o chefe dos bombeiros, Shimon Romah, à Rádio Israel.
Equipes de todo o país foram mobilizadas na quinta-feira, e reforços de outras nações começaram a chegar nesta sexta. Os bombeiros locais carecem de recursos, principalmente de aviões-tanque para jogar água sobre o fogo.
O chanceler Avigdor Lieberman disse que a Rússia estava mandando "o maior avião de combate a incêndios do mudo", um Antonov. Bulgária, Jordânia, Grécia e Grã-Bretanha, também já enviaram ajuda, enquanto Chipre, Turquia, Austrália e França prometeram colaborar.
Durante toda a noite era possível ver um reflexo alaranjado no céu da região de Haifa, e ao amanhecer as TVs mostravam que o fogo ainda se alastrava. Acredita-se que o incêndio começou em um depósito clandestino de lixo.
Em visita ao local, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel havia sofrido "um desastre numa escala" nunca vista antes. Lieberman previu que as chamas só serão controladas na noite de sábado.
Pelo menos 42 pessoas morreram na quinta-feira, principalmente agentes carcerário em treinamento, que deveriam ajudar na retirada de 500 presos de uma cadeia ameaçada pelo fogo. O ônibus em que os agentes estavam foi atingido pelas chamas a caminho da prisão.
Mais de 12 mil pessoas foram retiradas de aldeias e pequenas cidades da região.
O presidente dos EUA, Barack Obama, enviou condolências e disse que os Estados Unidos irão ajudar.
Enquanto a Europa sofre uma onda de frio excepcional, Israel enfrenta um calor fora do comum para esta época, no mês de novembro mais quente em 60 anos.
O fogo começou por volta de 12h de quinta-feira (hora local), e a imprensa israelense criticou a incapacidade dos serviços locais de emergência para lidarem com o desastre.
Segundo os jornais, há anos especialistas alertavam que os bombeiros careciam dos recursos adequados para combater situações graves, e que isso poderia ter conseqüências sombrias em caso de guerra.
"Ontem revelou-se que Israel não está preparado para a guerra ou para um ataque terrorista em massa que pudesse causar muitas vítimas na frente doméstica", disse o jornal Haaretz em artigo na primeira página.
Rami Amichai